Resumo do Capítulo “O que há de errado com nossos colégios?” de Milton Friedman
- Diagnóstico de Milton Friedman sobre o modelo educacional atual
Milton Friedman coloca que na educação os pais e a criança são os consumidores, o professor e o administrador do colégio são os produtores. A centralização da educação significou para ele unidades de maior tamanho e uma redução da capacidade de escolha dos consumidores (pais e filhos) e um aumento de poder dos produtores. Ele coloca que aqueles que estão nas classes de maior renda ainda estariam com sua liberdade preservada por poderem mandar seus filhos para o colégio privado de sua preferência, ainda que pagando duplamente pela educação, aqui entra o imposto e a mensalidade escolar na equação.
2. Solução: voucher
Friedman afirma: “Uma forma simples e efetiva de assegurar aos pais uma liberdade maior de escolha, ao mesmo tempo preservando os recursos atuais de financiamento, é um programa de voucher”.
Seria dado um determinado valor pelo governo para o pai colocar o filho em um colégio aprovado. O pai poderia colocar o filho tanto num colégio privado como num público. O programa de voucher não tiraria de ninguém o dever de pagar os impostos destinados a educação, apenas daria uma escolha mais ampla aos pais quando à forma da educação formal de seus filhos. Ele pensa o voucher como uma solução parcial que iria encorajar uma mudança gradual para uma educação com financiamento direto dos pais e ascrescenta que o financiamento público para casos de necessidades ainda poderia permanecer. O autor chega a defender um sistema de financiamento condicional para o ensino superior em que o aluno pagasse após sua formação ou, do mesmo modo da educação escolar, um programa de voucher para o ensino superior.
O capítulo resumido está contido na obra Livre para Escolher